Em um novo estudo publicado pela Science em setembro de 2010 cientistas do International Institute for Applied Systems Analysis (IIASA), na Austria, Stony Brook University (SBU), Estados Unidos, e o Vienna Institute of Demography (VID ) utilizaram novas formas de medir o envelhecimento que leva em consideração a incapacidade e a longevidade.
Os resultados nos dão uma nova visão com relação a este crescimento do número de idosos, fornecendo novas ferramentas para determinar com maior exatidão o custo de uma população que envelhece e também para determinar a idade de aposentadoria mais adqueada. Na verdade as avaliações são geralmente embasasdas em previsões dos Estados Univos que incluem no envelhecimento a porção da população que tenha 65 anos ou mais e a relação de dependência da idade - OADR ( Old Age Dependency Ratio), que considera o numero de pessoas dependentes dos outros quando atinge a idade de 65 anos.
O Dr. Warren Sanderson explica que estas medidas baseadas em idade cronologica fixa, podem geralmente não ser fiel aos resultados .
Quando usando o indicador que assume a idade cronologica fixa assume-se que não haverá progresso em fatores tais como expectativa de vida restante e indices de deficiência. Mas muitas caracteristicas especificas da idade não tem permanecida fixas e não são esperadas permanecer constantes no futuro.
Entretanto, muitas pessoas com mais de 65 anos não precisam do cuidado de outros e ao contrário podem oferecer ajuda. Os autores estabeleceram um nova medida de dependencia baseada nas incapacidades que refletem o relacionamento entre aqueles que precisam cuidados e aqueles que sao auto suficientes - ADDR ( Adult Disability Dependency Ratio). Quando o envelhecimento é baseado somente na proporção daqueles que necessitam cuidado para aqueles que podem oferecer ajuda, a contagem do envelhecimento reduz a quatro quintos comparando-se a convencional taxa de indice de envelhecimento.
O Dr. Sergei Scherbov, co autor da pesquisa afirma que ¨ se nos aplicamos as novas medidas de envelhecimento que tem em conta o aumento da expectativa de vida e declinio do nivel de incapacidades, então a população está envelhecendo mais lentamente comparado com as formas de medidas baseadas puramente na idade cronológica ¨.
Este novo trabalho olha para ¨expectativa de vida livre de incapacidades¨ que é descrito como muitos anos de vida gastos com boa saude. Também explora a tradicional medida de dependencia na velhice, e outra medida que olha especificamente para este indice de dependência, e outra medida que olha especificamente para o nivel de incapacidade em adultos com mais de 20 anos na população. Os calculos encontrados mostram que no Reino Unido, por exemplo, enquanto o nivel de dependencia está aumentando, os niveis de incapacidades permanecem constantes. Isto significa, de acordo com os autores que, embora a população britânica esteja envelhecendo estão ao mesmo tempo ficando mais saudáveis, e estes dois efeitos compensam um ao outro.
Novas medidas precisarão ser tomadas em relação as mudanças relacionadas ao envelhecimento, aumento de longevidade e níveis de incapacidades. ¨As pessoas precisam tomar conhecimento a respeito das consequências da melhoria da saude e longevidade, dizem os autores.¨ Tais medidas tem implicações sociais lentas e previsiveis pois mudanças em pensões de aposentadoria justificada por aumento do numero de anos de vida saudável, pode ser mais politicamente aceitavel do que uma grande e abrupta mudança justificada com bases em restrições econômicas.
(Blog: saudenamesa.blogspot.com)
Fonte: Science Magazine. Setembro 2010.
Postado por
Marcadores:
